Importante

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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Poetcetera

Mente. A mente do poeta mente o que ele crê. A gente lê e dá fé mesmo quando é fundo e não dá pé. Ele aborda o mundo e pinta e borda e não é cheque sem fundo, é moleque e profundo e pro fundo nos leva e enleva. A verdade do poeta inquieto esteta é de olhar lúcido pro real e como tal ele desmonta paradigmas e monta tufões bufões e diz e rediz feliz ou infeliz de modos sem medos que só a poesia, essa epifania logra expressar ao espessar o real ou refiná-lo até o talo. Ao mentir suas verdades, seus alardes, ele lapida brutos diamantes, inventa fortuitos amantes e ri de si menestrel trovador inferno e céu, ódio e amor, que a vida tem mais de um viés, muitos ares e rufares de tambor de tenso e manso amor e mesmo que a cabeça se esqueça ainda restam os pés pra caminhar e mãos do gesto presto de acarinhar e escrever.




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domingo, 21 de junho de 2015

A pá lavra


Fui daquelas crianças leitoras vorazes. E as palavras foram sendo cravadas na memória e nutrindo a imaginação, num flerte constante e crescente. E vieram Kafka e Augusto dos Anjos aos 14, o cinema aos 16 e a música nem sei a partir de quando. Rico caldo que bebi ou no qual me banhei, nem sei, e que resultou na pessoa e no poeta que vim a ser.

Dizem que paixão acaba ou vira amor. Teimosamente (se eu dissesse obstinadamente ficaria mais poético?) não faço distinção entre essas duas entidades e tanto digo que tenho um caso antigo de amor com as palavras quanto que sou eterno apaixonado por elas. Se há mesmo diferença, então sinto as duas coisas ao mesmo tempo. Sem achá-las uma excludente da outra.

E por hoje basta de palavra-prosa, que eu quero mais é versopoetar.



sábado, 13 de junho de 2015

Condão

A poesia, ao menos, sob os auspícios de Vênus, sejamos amenos ou não, na clausura ou na amplidão, tem o condão de nos permitir contrariar o previsto, sem visto de entrada, por estradas multifurcadas. E a cada sopro do vento ou piscada, um invento, um evento criado, versos doces, malcriados, brincadeira a sério, fusão dos dois hemisférios, cara e coroa numa só face da moeda que faz o tempo parar, ao não parar de girar.


                                    
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sábado, 6 de junho de 2015

Primogênito

Meu livro, primeiro filho literário meu, pediu pra nascer. E foi insistindo em sua obstinação que ele se fez real. A ele ao longo do tempo, se juntaram os amigos que quase em coro e sem decoro fizeram uníssono de espantos com o meu até então ineditismo.


Em 2014 começou a sair do desejo pra concretude, do conceito pra densidade. Pouco mais de um ano selecionando os textos, ordenando-os, especulando com possíveis títulos, encomendando prefácio e apresentação, concebendo capa, diagramação, tramando em segredo, gestando com zelo esses arrebatamentos poéticos e inventos, até que o rebento em 2015 veio à luz.

Arrebatamentos e outros inventos, pedaço substancial de mim, agora não é mais meu, é de vocês, meus leitores e seguidores do blog e também do Facebook. Agora minha poesia é carregável, manuseável, presenteável e outros tantos áveis que vocês quiserem inventar.


Eu, como todo mundo, vou passar, mas o livro e a emoção e invenção contidas nele, vai ficar.


Continuum é um poema circular que faz sentido tanto quando lido no sentido horário quanto no anti-horário. Ele está no livro.


Maiores detalhes sobre o projeto do livro e como apoiá-lo, acessem www.benfeitoria.com/arrebatamentos